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02 de Junho de 2022
Geral
CNN: Normalização do porto de Xangai deve demorar até 6 meses
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Economista Roberto Dumas explicou que fim do lockdown em Xangai, na China, é “luz no fim do túnel”
Depois de dois meses, as autoridades chinesas liberaram Xangai do rígido lockdown contra a covid-19. A expectativa, agora, é para a retomada plena das atividades do porto da cidade, um dos principais do mundo.
O economista-chefe do Voiter e professor de economia do Insper, Roberto Dumas, afirma que a notícia é boa, mas que os próximos meses ainda serão complicados.
“Até desembaralhar todo o porto leva de 4 a 6 meses. Estamos vendo luz no fim do túnel, mas normalizar a entrega de eletroeletrônicos, semicondutores, microprocessadores e até artigos farmacêuticos é um processo”, explicou.
Segundo ele, “não é agora, imediatamente, que vamos ver um desembaraço do processo logístico das cadeias de produção que vêm da China.”
Ele acredita que o otimismo “aumenta investimentos e o consumo volta a subir”. Mas, “a volta do consumo chinês significa um consumo maior também de petróleo, o que fará o preço da commodity ter nova alta.”
“O preço do petróleo subirá não somente por isso, mas também porque a União Europeia colocou uma sanção maior ao produto russo, e consumo maior com oferta menor afeta mais a inflação mundial”, completou.
Depois de dois meses, as autoridades chinesas liberaram Xangai do rígido lockdown contra a covid-19. A expectativa, agora, é para a retomada plena das atividades do porto da cidade, um dos principais do mundo.
O economista-chefe do Voiter e professor de economia do Insper, Roberto Dumas, afirma que a notícia é boa, mas que os próximos meses ainda serão complicados.
“Até desembaralhar todo o porto leva de 4 a 6 meses. Estamos vendo luz no fim do túnel, mas normalizar a entrega de eletroeletrônicos, semicondutores, microprocessadores e até artigos farmacêuticos é um processo”, explicou.
Segundo ele, “não é agora, imediatamente, que vamos ver um desembaraço do processo logístico das cadeias de produção que vêm da China.”
Ele acredita que o otimismo “aumenta investimentos e o consumo volta a subir”. Mas, “a volta do consumo chinês significa um consumo maior também de petróleo, o que fará o preço da commodity ter nova alta.”
“O preço do petróleo subirá não somente por isso, mas também porque a União Europeia colocou uma sanção maior ao produto russo, e consumo maior com oferta menor afeta mais a inflação mundial”, completou.