Somente nas lavouras de soja no Brasil, clientes da empresa aumentaram em 20% a aplicação de bioinsumos
A demanda crescente por bioinsumos leva a SoluBio, empresa de tecnologia para produção dentro da fazenda, a projetar receita 150% maior este ano, de R$ 450 milhões. Além de consolidar a liderança em grãos e fibras, onde tem participação de 35%, o plano é ampliar a fatia em cana, de 3% para 8%, diz Maurício Schneider, o CEO. Serão 300 projetos novos a serem somados aos 330 atuais. A empresa passará a negociar bioinsumos “de prateleira” para complementar o que clientes produzem nas propriedades, como fungicidas biológicos. E usará capacidade fabril ociosa para atender a outras empresas do segmento. “É uma forma de otimizar capex e fomentar o mercado”, diz o executivo.
América Latina na mira em exportação
A SoluBio começou a exportar para o Paraguai no fim de 2022 e este ano chegará à Bolívia e à Colômbia. Havia planos para atender aos EUA, mas a empresa prefere aguardar. “Focar a América Latina demanda menos capital em um ano de incerteza e juro alto”, diz Schneider
Soluções para outros segmentos do agro
Clientes da SoluBio ampliaram em 20%, em 2022, o uso de bioinsumos no caso de lavouras de soja; 50% em cana e 25% em milho. A empresa valida ainda projetos-piloto em silvicultura e citricultura. Mas o maior crescimento virá de grãos e fibras, sobretudo em Matopiba, Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul.
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