25 de Fevereiro de 2021 Sem categoria

Exportações paranaenses caem 11% em janeiro com reflexos da pandemia, aponta Fiep

As exportações paranaenses caíram 11% em janeiro deste ano no comparativo com o mesmo mês de 2020, de acordo com a Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep).

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O estado exportou US$ 842,8 milhões no mês passado. Na avaliação da Fiep, os reflexos da pandemia do novo coronavírus afetaram amplamente o comércio exterior.

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Em janeiro deste ano, a balança comercial - diferença entre exportações e importações - do Paraná fechou com déficit de US$ 286 milhões - ante US$ 86 milhões no ano passado. Já as importações cresceram 9,3% no mês, chegando a US$ 1,13 bilhão.

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De acordo com a Fiep, os produtos mais vendidos pelo estado foram carnes (US$ 181 milhões), soja (US$ 97,2 milhões), madeira (US$ 93 milhões) e material de transporte (US$ 83 milhões).

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A exportação de madeira cresceu 37% e a de material de transporte aumentou 22% no comparativo com janeiro de 2020. Para o setor madeireiro, o resultado representou o segundo melhor janeiro desde 2010 - atrás apenas de 2018.

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Segundo ele, cada dólar correspondia a R$ 4,15 em janeiro de 2020 e passou para R$ 5,36 em janeiro de 2021.

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Outra ponto destacado pelo economista é a crescente demanda pelo produto, principalmente nos Estados Unidos. “Quase 50% da madeira exportada pelo Paraná para fora do país foi consumida pelo mercado norte-americano, somando US$ 46 milhões”, diz.

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Ainda de acordo com o economista, desde o último trimestre de 2020 o setor automotivo apresenta comportamento de recuperação após ter sido fortemente afetado no início da pandemia, com paralisação de atividades e quedas nas vendas.

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Importações

Segundo dados da federação, os itens mais comprados pelo estado no exterior em janeiro do ano passado foram produtos químicos (US$ 322 milhões), derivados do petróleo (US$ 158 milhões), produtos mecânicos (US$ 136 milhões) e materiais elétricos e eletrônicos (US$ 125 milhões).

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Conforme a Fiep, houve crescimento de 36% nas importações de produtos químicos, que são adubos e fertilizantes utilizados no agronegócio.

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O volume de importações do Paraná também cresceu 28%. Para o economista, isso aponta para um comportamento do industrial de tentar antecipar a compra de insumos, prevendo que terá aumento de produção.

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“O objetivo é reduzir os custos em função da variação cambial. Se há expectativa de que o dólar vai estar mais caro, o empresário antecipa suas compras para se precaver da oscilação do câmbio, que tem variado bastante, e é um item fundamental na atividade de comércio exterior”, afirma Felippe.

ABTTC News

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