Na última semana, a Agropecuária Labareda teve que exportar nove toneladas de café por avião a Londres, na Inglaterra. Isso se deu pela falta de contêineres para a exportação dos grãos pelo transporte marítimo. De acordo com a vice-presidente da companhia, Flávia Lancha, a organização estuda recorrer de novo a esse tipo de transporte.
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Além da dificuldade de exportar os produtos, as empresas têm enfrentado fretes mais caros para o transporte. Isso porque, além dos voos serem mais caros, têm menos capacidade de transporte do que os navios. De acordo com Flávia, “foi uma experiência que deu certo e, mesmo pagando o dobro, a gente tira esse custo dos contêineres que estão parados. E chega mais rápidochr38rdquo;. Ela ainda aponta, que a Agropecuária Labareda teve que pagar o dobro pela operação em relação ao que gastaria com o embarque marítimo.
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Há um mês, os grãos deveriam ter ido para os Estados Unidos, porém estão sem previsão de embarque. Mais de 5 mil sacas de café estão congestionadas na empresa, e mais 960 estão no Porto de Santos.
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Na safra 2020/21, 45,6 milhões de sacas de 60 kg de café foram exportadas pelo Brasil, sendo apenas 0,1% das mercadorias transportadas de avião. De acordo com Marcos Matos, diretor geral do Cecafé, 127.197 contêineres em navios foram ocupados pelo restante da mercadoria.
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O diretor ainda afirma que, comparado ao transporte marítimo, as exportações de avião podem ser até 500% mais caras. Normalmente, produtos já industrializados como o café torrado, moído e solúvel são os que mais utilizam o transporte aéreo.
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De acordo com Wagner Rodrigo Cruz de Souza, diretor executivo da Associação Brasileira dos Terminais Retroportuários e das Empresas Transportadoras de Contêineres (ABTTC), a falta de contêineres tem ocorrido devido a alta demanda nos grandes portos exportadores como Ásia, Estados Unidos e Europa, que atraem outros países com armadores mais rentáveis, como o Brasil, além da escassez de material para novos contêineres e a não otimização dos espaços.
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Na última semana, a Agropecuária Labareda teve que exportar nove toneladas de café por avião a Londres, na Inglaterra. Isso se deu pela falta de contêineres para a exportação dos grãos pelo transporte marítimo. De acordo com a vice-presidente da companhia, Flávia Lancha, a organização estuda recorrer de novo a esse tipo de transporte.
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Além da dificuldade de exportar os produtos, as empresas têm enfrentado fretes mais caros para o transporte. Isso porque, além dos voos serem mais caros, têm menos capacidade de transporte do que os navios. De acordo com Flávia, “foi uma experiência que deu certo e, mesmo pagando o dobro, a gente tira esse custo dos contêineres que estão parados. E chega mais rápidochr38rdquo;. Ela ainda aponta, que a Agropecuária Labareda teve que pagar o dobro pela operação em relação ao que gastaria com o embarque marítimo.
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Há um mês, os grãos deveriam ter ido para os Estados Unidos, porém estão sem previsão de embarque. Mais de 5 mil sacas de café estão congestionadas na empresa, e mais 960 estão no Porto de Santos.
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Na safra 2020/21, 45,6 milhões de sacas de 60 kg de café foram exportadas pelo Brasil, sendo apenas 0,1% das mercadorias transportadas de avião. De acordo com Marcos Matos, diretor geral do Cecafé, 127.197 contêineres em navios foram ocupados pelo restante da mercadoria.
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O diretor ainda afirma que, comparado ao transporte marítimo, as exportações de avião podem ser até 500% mais caras. Normalmente, produtos já industrializados como o café torrado, moído e solúvel são os que mais utilizam o transporte aéreo.
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De acordo com Wagner Rodrigo Cruz de Souza, diretor executivo da Associação Brasileira dos Terminais Retroportuários e das Empresas Transportadoras de Contêineres (ABTTC), a falta de contêineres tem ocorrido devido a alta demanda nos grandes portos exportadores como Ásia, Estados Unidos e Europa, que atraem outros países com armadores mais rentáveis, como o Brasil, além da escassez de material para novos contêineres e a não otimização dos espaços.
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Já o agronegócio continua batendo recordes em exportação, apesar da carne e do algodão serem afetados pelos obstáculos na cadeia de envios.
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Além disso, uma pesquisa da Confederação Nacional da Indústria (CNI), apontou que a falta de contêineres ou navios comprometeu mais de 70% de empresas e associações industriais, resultando em cancelamentos e suspensão de viagens programadas.