Os leilões de concessões de 22 aeroportos, uma ferrovia e cinco portos esta semana no Brasil foram rentáveis para o governo de Jair Bolsonaro, com 10 bilhões de reais em investimentos previstos.
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Foram 28 lotes arrematados durante a "Infra Week", como foi chamada a série de três pregões dominados pela infraestrutura do setor dos transportes, em que o grupo francês Vinci foi o único estrangeiro a investir em uma concessão.
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Os leilões foram importantes para mostrar a capacidade do Brasil de atrair investimentos apesar da fragilidade da economia, devastada pela pandemia do coronavírus, que já deixou mais de 345 mil mortos no país.
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"Estamos muito felizes porque mostramos que o Brasil é o país do futuro", declarou o ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas, nesta sexta-feira (9), no final do último dia do evento.
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A Infra Week terminou com a concessão de cinco terminais portuários, por um valor total de 216 milhões de reais, com 600 milhões de investimentos em jogo.
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Mas o dia mais lucrativo para o governo federal foi quarta-feira, com a arrecadação de 3,3 bilhões de reais em concessões de aeroportos e, sobretudo, o dobro dos investimentos para os próximos 30 anos.
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Os dois blocos mais importantes, os da região Sul (nove aeroportos, por 2,1 bilhões de reais) e Central (seis aeroportos, por 754 milhões de reais), foram concedidos ao grupo brasileiro CCR.
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O grupo francês Vinci obteve a concessão de sete aeroportos na região Norte, incluindo o de Manaus, por 420 milhões de reais.
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O aeroporto de Manaus é o terceiro maior do Brasil em transporte de mercadorias, devido à zona franca industrial da cidade, onde são fabricados diversos produtos eletrônicos.
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Na quinta-feira, o leilão da concessão por 35 anos dos 537 quilômetros da ferrovia Fiol, na Bahia, não teve o mesmo sucesso que os demais. O governo conseguiu uma única oferta, no preço inicial estipulado de 32 milhões de reais.
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No entanto, o governo espera cerca de 3,3 bilhões de reais em investimentos, dos quais mais de um terço serão utilizados para a conclusão das obras da ferrovia, que é dedicada em grande parte ao transporte de cereais e minerais destinados à exportação.
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